Todo mundo tem espinhas, e provavelmente quase todo mundo tem vontade de estourar uma quando elas aparecem.
Embora possa ser tentador querer espremer uma espinha para tentar se livrar dela, os dermatologistas desencorajam fortemente essa abordagem. Por quê? Espremer uma espinha incorretamente pode aumentar o risco de infecção e cicatrizes.
Não há nada mais perturbador do que se olhar no espelho e se deparar com uma espinha, mesmo que pequena. Sempre que uma mancha vermelha ou algum tipo de irritação aparece em nosso rosto, muitas vezes não podemos deixar de olhar compulsivamente para ela, tocá-la e tentar cobri-la. Imediatamente após o surgimento de uma nova espinha, a missão geralmente é clara: tira-la dali o mais rápido possível.
Existe uma maneira adequada de extrair uma espinha, que abordaremos neste artigo. Tenha em mente que este procedimento é melhor realizado por um médico em um ambiente estéril.
Se acontecer a manipulação e o local não estiver limpo, as bactérias que ficam embaixo da unha podem entrar na lesão, formando um cisto; e ao espremer uma espinha você aumenta a inflamação local, que é uma das bases da acne, e prolonga esse período de cura.
Pode acontecer também de aprofundar ainda mais essa inflamação, aumentando o risco de hiperpigmentação pós-inflamatória (que são as manchinhas), e da formação de cicatrizes.
A maioria das espinhas se formam porque as células da pele que cercam os folículos capilares se unem. Isso pode criar um plugue rígido que bloqueia os poros. Várias ações podem desencadear essa reação em sua pele, incluindo:
- hormônios
- Reações alérgicas
- bactérias
- óleos naturais
O resultado é um poro entupido com óleo, pus ou sebo e uma área inflamada e irregular da pele.