A alopecia frontal fibrosante uma inflamação causada por linfócitos que acontece no folículo piloso (raiz do pelo). Como consequência, há a cicatrização do tecido, que é substituído por um tecido fibroso, o que faz com que o fio caia e não volte a nascer. Esse processo é crônico, progressivo e pode acontecer nas sobrancelhas e nos cabelos. A maioria dos casos ocorre em mulheres após a menopausa, com média de idade de 60 anos. Homens também podem desenvolver a doença. Pode acometer outras áreas do corpo, como barba e axilas.
Por ser uma lesão irreversível, o tratamento visa impedir a progressão da doença. O tratamento da alopecia frontal fibrosante é um desafio, já que a resposta aos medicamentos nem sempre é satisfatória. O tratamento consiste em:
• Corticóides tópicos, orais ou injetáveis;
• Minoxidil tópico;
• Isotretinoína oral;
• Hidroxicloroquina;
• Finasterida e Dutasterida;
• Tacrolimus e pimecrolimus creme ou injetável;
• Antibióticos com perfil anti-inflamatório, como as tetraciclinas;
• Aplicações de corticosteróides no folículo piloso, com a técnica de MMP@.
As medicações usadas variam de paciente para paciente, conforme seu diagnóstico. Podem ser aplicados: minoxidil, finasterida, aminoácidos, vitaminas, fatores de crescimento, substâncias que diminuem a oleosidade e anti-inflamatórios. Juntos, elas aumentam o crescimento dos cabelos, tratam inflamações geradas pela dermatite seborreica (caspa), eflúvio telógeno (queda de cabelo) e combatem a evolução de doenças como alopecia areata e alopecia frontal fibrosante.