A calvície, que já incomoda bastante os homens, quando acomete as mulheres pode ser causa de grande ansiedade e sofrimento emocional. Os cabelos possuem grande importância na estética da mulher e são muito valorizados como característica feminina. A perda deles traz enorme significado em relação à auto-estima sendo motivo frequente de busca de tratamento.
A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar as mulheres. Ocorre devido à uma herança genética e o histórico de calvície pode vir tanto do lado da mãe como do pai. Ela se apresenta inicialmente com uma perda mais difusa do cabelo, com raleamento visível dos fios no topo da cabeça.
A risca do cabelo vai se alargando e mostrando cada vez mais o couro cabeludo. A causa é a mesma que ocorre nos homens. O tratamento para calvície em mulheres visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de anti-andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo.
A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres em idade fértil devido a possíveis problemas em caso de gravidez, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes. Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local.
Em ambos casos de calvície, podem ser realizados intradermoterapia capilar ou MMP capilar com ótimos resultados.